segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Qual é seu preço? Você tem valor?

Qual é seu preço?
                Parece ser uma pergunta pejorativa, mas não é, trata-se apenas de quanto você se valoriza ou de quanto acha que vale seu trabalho, sua idéia, suas habilidades etc. Nada mais do que externa um valor próprio, não por quanto te compro, mas sim qual é o seu valor.
                Acredito que toda a equipe de recrutamento de pessoas deva usar esse tipo de pergunta, pode não sair da boca do entrevistador, mas com certeza tem esta na cabeça dele. A dificuldade de extrair o valor correto de uma pessoa, visando um ponto especifica da mesma, é extrema, pois subestimar e supervalorizar são quase que unanime no mercado.
                O que é ruim, se supervalorizar ou subestimar? Os dois, pois perdemos muitos talentos e pessoas de bom calibre pelo simples fato de escolherem uma ou outra, mas o pior mesmo é não pagar o valor que uma pessoa merece. O que temos muito por ai são egocêntricos ganhando muito sem merecer e humildes ganhando pouco, mas merecendo mais, pelo simples fato de quem exterioriza melhor.
                No fundo, nos devemos saber qual nosso valor, escolher que tipo de valores queremos, se é um valor de habilidades, se é um valor monetário, se é um valor ético ou idealista, valor moral, tudo isso é que vai definir o quanto pagamos e o quanto recebemos. Talvez eu vá mais fundo neste pensamento em dizer que o Brasil está tão afundado porque fugiu destas valorizações, o ambiente político administrativo, que é quem tem que apoiar a sociedade, se sustenta em pilares de valores imorais, o que acabou distorcendo os valores que queremos a os valores que devemos dar as pessoas. Hoje meu estado apóia uma das maiores atrocidades políticas da atualidade, que é desviar dinheiro público para enriquecimento, com a simples desculpa de que, se não fizer vem outro e faz.      

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