quinta-feira, 27 de outubro de 2011

As incertezas e o medo da mudança.


 
Qualquer que seja a mudança sempre causará a insegurança no ambiente, de um lado aqueles que acreditam e de outro os que desconfiam, e diante disto há uma guerra de argumentos, causas e desculpas, o que expõe na verdade a opinião influenciada ou não de cada um.
Após aderirmos ou coercitivamente tenhamos que aceitar a mudança, devemos ser consciente da dificuldade que virá, pois todo mudança é difícil. Ter paciência e entender melhor os mecanismos de funcionamento, a realidade dos processos e a situação financeira, são ferramentas que nos ajudarão a ver de um ângulo diferente o macro e o micro ambiente. Imagine que na sua casa a renda irá diminuir por conta de vários fatores, e no momento em que soube, vivia em situação estável usando de créditos dos limites bancários. Sabendo da realidade, cortam-se as despesas superficiais, até a quitação dos limites devidos, e posterior a isso que poderá voltar como era antes. A mudança foi agradável? Não. Quais a explicações da mudança?  Terá o modo de viver alterado? Sim, temporariamente. Um dos motivos deste exemplo é o corte no limite, porque simplesmente estava gastando recursos que não eram seus, e terá que repor até poder voltar a ter um orçamento melhor.
A incerteza e o medo da mudança (do novo) acontecem em todo lugar, em casa, numa empresa, na administração estatal, na administração municipal, sempre vai envolver pessoas e recursos, o que devemos sempre ter em mente é o futuro, é economizar ao Maximo, criar superávit para que no futuro possamos colher o melhor, dar qualidade de vida, mas em primeiro lugar temos que superar o medo da mudança, da incerteza e que no final das contas os desempenhos e os louros serão maiores.  

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Risco moral, o dinheiro do povo.

Risco Moral, o dinheiro do povo.
“A expressão risco moral (do inglês moral hazard) designa um tipo de falha de mercado em que a existência de um seguro contra um determinado risco aumenta a probabilidade de ocorrência do evento que origina esse risco. Por exemplo, o dono de um estabelecimento comercial que esteja seguro contra roubo poderá deixar de ser tão cuidadoso na proteção do estabelecimento dado que a existência do seguro reduz o incentivo para a prevenção. Outro exemplo são os casos dos seguros de saúde com coberturas completas que, segundo estudos, têm um impacto forte nos recursos a cirurgias plásticas ou na utilização de cuidados de saúde ao domicílio, razão pela qual muitas apólices excluem este tipo de coberturas.”
Segundo Pindyck e Rubinfeld, há risco moral “quando uma parte apresenta ações que não são observadas e que podem afetar a probabilidade ou a magnitude de um pagamento associado a um evento”.
Em outras palavras risco moral é quando alguém pega seu dinheiro, mas não se responsabiliza por ele, ou quando alguém deixa de se responsabilizar porque pagou a outros para segurar ou ressalvar um bem. Temos muitos exemplos que abordam o risco moral como: Os seguros, plano de saúde, os bancos (com transações de empréstimos dos recursos em depósitos de seus clientes), e um exemplo que eu queria abordar, as tributações, taxas e impostos.
Os 3 poderes como estado maior, possuem a obrigação de administrar, legislar e executar as receitas e os dispêndios públicos, cada qual em suas respectiva competência. Este estado tem a responsabilidade da melhor aplicação e de garantir que sejam aplicados os recursos públicos tributados, taxados e impostos a sociedade. Todo via a sociedade espera que estes recursos, que neste caso são nada mais do que investimentos para estrutura da administração pública, infra-estrutura das cidades, educação e desenvolvimento social. Como um “acionista do estado”, a sociedade tem o direito de receber o retorno dos seus investimentos, o que hoje, nem de longe é cumprido.  Ai que entra a questão do risco moral, os agentes e responsáveis por estes recursos que provem do povo, possuem a missão de dar retorno dos recursos a população, o que na maioria dos casos não acontece. O estado (união, estados e municípios e DF) recebe os recursos, mas gerem sem qualquer responsabilidade, sem preceito moral ou ética, por que agem como se fossem corretores sem escrúpulo, visando apenas suas ótimas bonificações por terem obtido recursos suficientes para alguém ou alguma empresa. São políticos e empresas, junto com a Administração Pública, que acabam por limitar a até mesmo exaurir o dinheiro que tem por dever retornar ao povo em forma melhorias a vida social, sem qualquer remorso ou culpa, apenas para alimentar o poder e dar continuidade aos jogos de poderes e capitais.