sábado, 26 de janeiro de 2013

QUER ABRIR UM HOTEL EM MACAPÁ, PENSE BEM!


O setor hoteleiro em Macapá foi muito especulado nos anos de 2006 a 2009, diversos empresários de outro ramo tentaram entra neste mercado, pois o movimento em hotéis era grande, e algumas autoridades públicas fomentavam de forma especulativa, que esta área necessitava de mais hotéis, e que o mercado hoteleiro era fraco, comentário esse sem qualquer estudo de mercado, na época a SETUR fazia esse papel errôneo.
Como num passe de mágica, prédios começaram a se erguer, era visível, surgiam com grandes ideias, pianos bar, atendimento executivo, elevadores etc. uma atitude empreendedora, mas esqueciam de algo, a quem eles iriam atender.
Primeiro tombo quando falamos em hotel falamos em hospedagem voltada ao turismo, primeiramente, não temos turismo que preencha a grande parte das ofertas de leito, a diferença é enorme. Segundo tombo, A maior parte do fluxo de hóspedes em hotéis são os de representantes comerciais, e em 2010 este fluxo baixou mais da metade em todos os hotéis. Terceiro tombo, a guerra por tarifas mais baixas, que culminou na perda de muitos hotéis (concorrência), pois com a construção de tantos hotéis a oferta de leitos aumentou, tudo isso quando as procuras pelos leitos baixavam, o que é o inverso de uma lei da economia.
Posso citar alguns que padeceram diante deste setor, Ceasar Park, Imperial hotel, Villa Country, é o que me recordo agora, outros hotéis já estavam a venda. Tenho relatos de que o faturamento da maioria dos hotéis caiu mais de 30%, alguns mais de 50%, causou pânico, virou uma guerra por hóspedes, piorou quando uma rede nacional resolveu entrar, o IBIS, que não cabe nessa leitura pois as suas variáveis de demanda e oferta são diferentes das que estão em Macapá(Desigualdade de concorrência).   
Então, a não ser que você tenha um contrato em que ocupe todos os leitos, durante pelo menos 6 meses, pense muito bem antes de investir. Fico triste em fazer esta analise, mas é a verdade, o turismo não é suficiente pra dar estabilidade e as representações comerciais (A Principal clientela do setor hoteleiro desta cidade) são disputadas a tapa. 

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Para onde foi o recurso de dezembro da PMM?!


         Este é o demonstrativo dos repasses constitucionais feito a Prefeitura de Macapá na gestão de Roberto Góes(PDT), e ontem, e acredito que com razão, o atual Prefeito Clécio Luis(PSOL) decretou estado de emergência em alguns setores da administração Municipal.
        
         A pergunta é:
Para onde foi este valor recebido?
       Foram 27 milhões fora ICMS e IPVA (Estaduais). O que aconteceu com estes recursos? Onde foram aplicados? Que despesas foram pagas?


Macapá - AP
dezembro/2012

Decêndio
Total
FPM
12.521.654,55
2.513.983,01
4.092.407,58
19.128.045,14
ITR
1.614,88
241,79
240,61
2.097,28
IOF
0,00
0,00
0,00
0,00
CIDE
0,00
0,00
0,00
0,00
FEX
0,00
0,00
0,00
0,00
ICMS LC 87/96
0,00
0,00
0,00
0,00
ICMS LC 87/96-1579
0,00
0,00
0,00
0,00
FUNDEF
0,00
0,00
0,00
0,00
FUNDEB
2.964.409,70
1.762.626,99
3.354.298,97
8.081.335,66
Total
15.487.679,13
4.276.851,79
7.446.947,16
27.211.478,08
STN - Secretaria do Tesouro Nacional: Repasses constitucionais.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

As portas do desenvolvimento


Desenvolver, Fazer progredir, crescer, o estado em busca de sua expansão e crescimento, conseguir maior quantidade de recursos, distribuição de alimentos maior oferta, menor preço, capacidade de competição, arrecadação; Estado? Amapá.
População urbana alta, em contra ponto ao rural, indicando setor primário fraco. Atualmente conta com melhoria em estradas, maior parte do Estado já esta ligada de norte a sul, mas ainda falta a pavimentação de parte. Com pavimentação das estradas a distribuição de recursos será melhor, poderemos trabalhar o setor primário, mas ainda iremos depender da capilaridade dos pontos de energia, que deverão chegar ao setor.
Mesmo conseguindo resolver esses problemas, ainda termos uma barreira, o isolamento quanto ao país, sem estradas, somente hidroviário e aéreo, um caso difícil. Entretanto se conseguirmos resolver o problema da ativação do setor primário no estado, com fomentos, créditos, capacitação, estradas e energia, a produção interna poderá competir com a produção externa, baixando os preços, não embutindo alguns impostos e fretes, nos tornando sustentável.
Neste caso a arrecadação poderá aumentar, o fluxo comercial cresceria junto, fortalecendo o consumo, o mercado e a economia do estado, e a partir deste momento poderíamos pensar no setor Secundário, com a inicialização de uma industrialização forte. As portas estão postas, só devemos abri-las, leva tempo, mas, é desenvolvimento certo, qualidade de vida, comercio, opção, educação etc.