quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

A política dos “políticos”.


Quem não quer ser rico financeiramente? Ter carro importado, lancha, uma bela casa com piscina, viajar todos os meses, ser convidado à maioria das festas gratuitamente, ter privilégios, ser paparicado por muitos, enfim, ter tudo que o dinheiro pode comprar, é difícil achar quem não queira. É desta forma que descrevo a vida de uma pessoa que se elege vereador, deputado, prefeito, senador e governador, que e são respectivamente degraus do poder e de riqueza, com intenção apenas de acumular capital.
“A política é uma atividade orientada ideologicamente para a tomada de decisões de um grupo para alcançar determinados objetivos.” (texto extraído da internet)
O objetivo descrito no texto acima é o social, é o bem estar e a qualidade de vida da sociedade, que é bem parecido com a finalidade da administração publica, mesmo que as ideologias políticas sejam diferentes, tais como políticas socialistas e liberais, esquerda e direita etc. o resultado de qualquer ideologia é buscar sempre o melhor para o povo.
Atualmente o grande problema que a política traz para administração publica é a intenção de enriquecer de qualquer maneira, mesmo que seja as custa da miséria de muitas pessoas. Não sei ao certo, mas acredito que 90% das pessoas de querem ou já entraram na política tem a intenção do enriquecimento, ao invés de achar melhores formas para o povo viver. Onde deveria haver respeito pelo cidadão há descompromisso com a vida do próximo, onde não há educação, saúde e saneamento básico, há políticos milionários, onde tem poluição e desenvolvimento não sustentável há iates, pesca e caça indiscriminada, onde há violência há abuso de poder pelos políticos e autoridades policiais, e onde tem tudo isto, tem miséria, fome, marginalidade, crimes etc.
No âmago de toda a política criou-se algo inadmissível, que é o corporativismo político, que praticamente blinda os políticos mal intencionados, deixando qualquer protesto e intervenção social, sem eficácia. Ao criar-se uma teia de relacionamento político, fomentado pelo dinheiro, limita-se as fiscalizações, as condenações, as acusações etc. nos restando apenas poucos gritantes e indignados com boas intenções, e muitos oportunistas e falsos militantes da verdade e da probidade. O que espero é que um dia o povo não precise aceitar os 30 reais de boca de urna, para que posse ser feita uma política limpa.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Qual é seu preço? Você tem valor?

Qual é seu preço?
                Parece ser uma pergunta pejorativa, mas não é, trata-se apenas de quanto você se valoriza ou de quanto acha que vale seu trabalho, sua idéia, suas habilidades etc. Nada mais do que externa um valor próprio, não por quanto te compro, mas sim qual é o seu valor.
                Acredito que toda a equipe de recrutamento de pessoas deva usar esse tipo de pergunta, pode não sair da boca do entrevistador, mas com certeza tem esta na cabeça dele. A dificuldade de extrair o valor correto de uma pessoa, visando um ponto especifica da mesma, é extrema, pois subestimar e supervalorizar são quase que unanime no mercado.
                O que é ruim, se supervalorizar ou subestimar? Os dois, pois perdemos muitos talentos e pessoas de bom calibre pelo simples fato de escolherem uma ou outra, mas o pior mesmo é não pagar o valor que uma pessoa merece. O que temos muito por ai são egocêntricos ganhando muito sem merecer e humildes ganhando pouco, mas merecendo mais, pelo simples fato de quem exterioriza melhor.
                No fundo, nos devemos saber qual nosso valor, escolher que tipo de valores queremos, se é um valor de habilidades, se é um valor monetário, se é um valor ético ou idealista, valor moral, tudo isso é que vai definir o quanto pagamos e o quanto recebemos. Talvez eu vá mais fundo neste pensamento em dizer que o Brasil está tão afundado porque fugiu destas valorizações, o ambiente político administrativo, que é quem tem que apoiar a sociedade, se sustenta em pilares de valores imorais, o que acabou distorcendo os valores que queremos a os valores que devemos dar as pessoas. Hoje meu estado apóia uma das maiores atrocidades políticas da atualidade, que é desviar dinheiro público para enriquecimento, com a simples desculpa de que, se não fizer vem outro e faz.